Acadêmicos do 3° período de Administração da Faculdade UNIGUAÇU utilizam método mundialmente consagrado no mundo dos negócios
Postado em 11/04/2023 às 09h:32
Para começar o mês de abril com o pé direito, os acadêmicos do 3º período de Administração da Faculdade UNIGUAÇU aprenderam na disciplina de Gestão da Inovação que é ministrada pela professora Me. Débora A. S. Klier, técnicas de criatividade na aula prática da disciplina aplicadas ao pensamento lateral, que é aquele que leva a quebra de paradigmas, promove mudança de conceitos e percepções para chegar na resolução de problemas, a aula foi realizada na primeira segunda-feira do mês (03/04).
Uma das técnicas praticadas pelos acadêmicos para a resolução de problemas foi a técnica dos “Seis Chapéus do Pensamento”, criada por Edward de Bono. Esta técnica tornou-se um método mundialmente consagrado, no meio dos negócios, para promover debates de ideias de modo organizado, rápido e produtivo. Devido ao sucesso e eficácia da técnica, o livro foi traduzido para mais de 70 países, e é adotado por grandes organizações para aumentar a criatividade da sua equipe.
Os acadêmicos receberam um estudo de caso de uma ONG, que presta serviço de Acolhimento Social e Artes Plásticas para crianças carentes. A ONG estava iniciando um novo projeto artístico onde as crianças teriam aulas de grafitagem para posteriormente, grafitar os muros do bairro, entretanto, havia vários empecilhos para a realização do projeto, tais como: falta de recursos para compra dos materiais e para o pagamento das aulas dos professores de artes plásticas, conseguir autorização para grafitar, ter o apoio da comunidade, uma vez que muitas pessoas consideram a grafitagem uma pixação.
Por meio da técnica de criatividade dos “Seis Chapéus do Pensamento”, os acadêmicos foram divididos em 5 grupos com 6 e 7 pessoas cada, para debater os problemas enfrentados pela ONG para implantar o novo projeto.
Seguindo as fases criativas e a sequência das cores dos chapéus, conforme informado no infográfico, cada grupo gerou muitas ideias produtivas em cada uma das etapas, ao final, diversas alternativas de qualidade e com visão sistêmica, foram apresentadas para a solucionar os problemas da ONG e implantar o projeto, possibilitando ao gestor, uma tomada de decisão mais assertiva.
A acadêmica Bianca Tavares, compartilhou como foi para o grupo manter o foco no chapéu do momento. “É desafiador gerar ideias sem fazer juízo de valor, sempre que temos uma ideia a primeira coisa é pensar no que pode dar errado e assim, por diversas vezes, acabamos “matando” a ideia antes mesmo dela estar estruturada”.
O acadêmico Leouri Waechter corroborou, “às vezes alguém começava a apontar aspectos pessimistas e não estávamos mais no chapéu preto, então era necessário que um colega do grupo usasse o chapéu azul, para fazer a intervenção para voltarmos ao chapéu da vez”.
Para a acadêmica Sabrina Aliendre, a técnica aumenta o foco e a quantidade de ideias.
“Observei que seguindo as orientações da atividade, foi possível gerar mais ideias, porque no tempo de cada chapéu, o foco total estava em pensar somente naquela fase, sem avaliar prós e contras, sem ter a cobrança de ter que dar a resposta certa, isso resultou em muito mais ideias”.
A professora ressaltou que a técnica criativa para resolução de problemas é de suma importância. “Por meio dela conseguimos organizar os pensamentos convergentes e os pensamentos divergentes, facilitando a análise do cenário, ampliando a ótica do problema e promovendo mudanças de comportamento da equipe, que não seriam percebidas se o pensamento lateral não tivesse sido empregado”.